quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mãos que ajudam em base da PM no Morumbi

Pres. Silva, Bispo Castellano, Capitã Raquel, Wagner Damiani e Líder comunitária

Pres. Silva, Bispo Castellano, Capitã Raquel, Wagner Damiani e Líder comunitária

Em entrevista líderes da igreja e polícia apresentam os benefícios do projeto Mãos que Ajudam na base comunitária da PM em frente ao estádio do Morumbi no dia 3 de outubro de 2010.

No começo do projeto: preparando o local para a pintura

No começo do projeto: preparando o local para a pintura

Bispo Castellano, Ala Morumbi, Estaca São Paulo
Boris: O projeto aqui na base comunitária foi iniciativa de quem?
Castellano: Na verdade fui uma iniciativa da Ala Morumbi atreves do irmão Wagner Damiani, ele que entrou em contato com o conselho de segurança aqui da região, teve o contato com a comandante e decidiram ajudar com a pintura aqui da base militar.

O que estamos buscando com este projeto é aproximar a igreja dos conselhos de segurança de tal maneira que eles possam usar o sistema de bem-estar e de rápido atendimento à emergências e ao nos aproximarmos deles possamos abrir as portas da capela para que a comunidade conheça a igreja e aproximar a comunidade à igreja, essa é a idéia.

Boris: O material de pintura usado neste projeto foi doado através de uma iniciativa privada. Tem também algum material doado pela igreja.
Castellano: Sim, o material foi doado pela emprese de um membro da igreja e a ala contribuiu também com uma parte do material e principalmente com a mão de obra dos jovens da ala, junto com a polícia militar.

Boris: Quantas pessoas estão participando deste projeto?
Castellano: Aqui da ala aproximadamente vinte pessoas mais seis policiais militares.

Base parcialmente pintada

Base parcialmente pintada

Capitã Raquel Candido da Rosa – Comandante da 2ª CIA do 17º Batalhão da PM de São Paulo
Caroline:
Capitã Raquel, quantas vezes um projeto comunitário aconteceu aqui nesta base?
Capitã Raquel: Desta forma é a primeira vez que isto aconteceu aqui, em que a comunidade se voluntaria à trabalhar para ajudar a PM.

Caroline: Normalmente a PM ajuda a comunidade, não a comunidade ajuda a PM?
Capitã Raquel: Geralmente nossos trabalhos são dessa forma, nós propomos ações para ajudar a comunidade.

Caroline: O que a senhora está achando deste trabalho de pintura na base e que benefício isso pode trazer?
Capitã Raquel: Hoje os jovens da igreja vieram fazer um trabalho de pintura e a base faz um trabalho com a população em redor da base, que temos um raio de dois quilômetros onde esta base efetivamente trabalha, e esses jovens normalmente não tem esse contato com a polícia e o principal benefício é trazer esses jovens à polícia militar e abrir os caminhos para que nós também sejamos próximos. Aqui são polícia e comunidade juntos para um bem comum.

Tanto policiais em serviço como em folga fizeram questão de ajudar

Tanto policiais em serviço como em folga fizeram questão de ajudar

Pres. Denelson Urbano da Silva - Estaca São Paulo
Boris:
Esta iniciativa veio da ala ou da estaca?
Silva: O Convite foi feito a nível de estaca, só que a igreja ficaria muito mas próximo da comunidade se a atividade viesse da ala porque a base comunitária da polícia que fica na área designada para a ala Morumbi, por isso contatei o bispo Castellano para que assumisse junto com o irmão Wagner Damiani todos os preparativos para atividade facilitantando também o processo de logística.

Boris: Já houve na estaca algum projeto que ficou apenas designado para uma ala?
Silva: Do que é do meu conhecimento esta é a primeira vez.

Caroline: O que o senhor acha dessa iniciativa da igreja junto com a polícia num projeto como este?
Silva: Um dos assuntos fundamentais é segurança e a igreja já tem por si só zelado pela segurança nas atividades dentro dos edifícios da igreja e quando falamos de segurança comunitário a igreja também não pode ficar de fora pois ela faz parte de uma comunidade e a idéia da igreja é participar de forma positiva na comunidade.

Missioários `com a mão na massa´

Missioários `com a mão na massa´

Wagner Damiani – Empresário da B2 - Business Brain
Boris:
Sua empresa é aqui da região?
Damiani: Na verdade aqui na região tenho alguns sócios e conversei com eles, apresentei o projeto e eles concordaram na doação do dinheiro à igreja e ela administrou em favor da aquisição do material.

Boris: Quando houve a idéia de realizar este projeto?
Damiani: Mais ou menos um mês e meio atrás, conversando com a Capitã Raquel sobre uma aproximação maior entre a comunidade e a polícia e ela comentou da necessidade da pintura da base e aí foi onde surgiu a idéia de contatar a liderança da igreja.

Boris: Além da pintura externa, algum outro serviço está sendo prestado?
Damiani: Foi comprado material também para arrumar alguns azulejos quebrados e para a pintura interna do prédio e está previsto um trabalho de acabamento completo.

Esta entrevista contou a colaboração da Jornalista Caroline Canazart da e fotos da Jô Ribes Comunicação

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