Pres. Silva, Bispo Castellano, Capitã Raquel, Wagner Damiani e Líder comunitária |
Em entrevista líderes da igreja e polícia apresentam os benefícios do projeto Mãos que Ajudam na base comunitária da PM em frente ao estádio do Morumbi no dia 3 de outubro de 2010.
No começo do projeto: preparando o local para a pintura |
Bispo Castellano, Ala Morumbi, Estaca São Paulo
Boris: O projeto aqui na base comunitária foi iniciativa de quem?
Castellano: Na verdade fui uma iniciativa da Ala Morumbi atreves do irmão Wagner Damiani, ele que entrou em contato com o conselho de segurança aqui da região, teve o contato com a comandante e decidiram ajudar com a pintura aqui da base militar.
O que estamos buscando com este projeto é aproximar a igreja dos conselhos de segurança de tal maneira que eles possam usar o sistema de bem-estar e de rápido atendimento à emergências e ao nos aproximarmos deles possamos abrir as portas da capela para que a comunidade conheça a igreja e aproximar a comunidade à igreja, essa é a idéia.
Boris: O material de pintura usado neste projeto foi doado através de uma iniciativa privada. Tem também algum material doado pela igreja.
Castellano: Sim, o material foi doado pela emprese de um membro da igreja e a ala contribuiu também com uma parte do material e principalmente com a mão de obra dos jovens da ala, junto com a polícia militar.
Boris: Quantas pessoas estão participando deste projeto?
Castellano: Aqui da ala aproximadamente vinte pessoas mais seis policiais militares.
Base parcialmente pintada |
Capitã Raquel Candido da Rosa – Comandante da 2ª CIA do 17º Batalhão da PM de São Paulo
Caroline: Capitã Raquel, quantas vezes um projeto comunitário aconteceu aqui nesta base?
Capitã Raquel: Desta forma é a primeira vez que isto aconteceu aqui, em que a comunidade se voluntaria à trabalhar para ajudar a PM.
Caroline: Normalmente a PM ajuda a comunidade, não a comunidade ajuda a PM?
Capitã Raquel: Geralmente nossos trabalhos são dessa forma, nós propomos ações para ajudar a comunidade.
Caroline: O que a senhora está achando deste trabalho de pintura na base e que benefício isso pode trazer?
Capitã Raquel: Hoje os jovens da igreja vieram fazer um trabalho de pintura e a base faz um trabalho com a população em redor da base, que temos um raio de dois quilômetros onde esta base efetivamente trabalha, e esses jovens normalmente não tem esse contato com a polícia e o principal benefício é trazer esses jovens à polícia militar e abrir os caminhos para que nós também sejamos próximos. Aqui são polícia e comunidade juntos para um bem comum.
Tanto policiais em serviço como em folga fizeram questão de ajudar |
Pres. Denelson Urbano da Silva - Estaca São Paulo
Boris: Esta iniciativa veio da ala ou da estaca?
Silva: O Convite foi feito a nível de estaca, só que a igreja ficaria muito mas próximo da comunidade se a atividade viesse da ala porque a base comunitária da polícia que fica na área designada para a ala Morumbi, por isso contatei o bispo Castellano para que assumisse junto com o irmão Wagner Damiani todos os preparativos para atividade facilitantando também o processo de logística.
Boris: Já houve na estaca algum projeto que ficou apenas designado para uma ala?
Silva: Do que é do meu conhecimento esta é a primeira vez.
Caroline: O que o senhor acha dessa iniciativa da igreja junto com a polícia num projeto como este?
Silva: Um dos assuntos fundamentais é segurança e a igreja já tem por si só zelado pela segurança nas atividades dentro dos edifícios da igreja e quando falamos de segurança comunitário a igreja também não pode ficar de fora pois ela faz parte de uma comunidade e a idéia da igreja é participar de forma positiva na comunidade.
Missioários `com a mão na massa´ |
Wagner Damiani – Empresário da B2 - Business Brain
Boris: Sua empresa é aqui da região?
Damiani: Na verdade aqui na região tenho alguns sócios e conversei com eles, apresentei o projeto e eles concordaram na doação do dinheiro à igreja e ela administrou em favor da aquisição do material.
Boris: Quando houve a idéia de realizar este projeto?
Damiani: Mais ou menos um mês e meio atrás, conversando com a Capitã Raquel sobre uma aproximação maior entre a comunidade e a polícia e ela comentou da necessidade da pintura da base e aí foi onde surgiu a idéia de contatar a liderança da igreja.
Boris: Além da pintura externa, algum outro serviço está sendo prestado?
Damiani: Foi comprado material também para arrumar alguns azulejos quebrados e para a pintura interna do prédio e está previsto um trabalho de acabamento completo.
Esta entrevista contou a colaboração da Jornalista Caroline Canazart da e fotos da Jô Ribes Comunicação
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